quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ainda sobre Semenya


O drama envolvendo a jovem atleta de 18 anos voltou a pegar fogo ontem, depois que exames médicos realizados em Semenya na África do Sul antes do Mundial de Atletismo revelaram que a atleta, vencedora da medalha de ouro nos 800 metros em Berlim, tem níveis de testosterona três vezes superiores do que o normal numa mulher.

O diário britânico Daily Telegraph revelou que o treinador da equipe nacional da África do Sul é Ekkart Arbeit, que nos anos 80 esteve envolvido num escândalo de doping. Arbeit foi acusado por uma das suas atletas, Heidi Krieger, de forçá-la a tomar esteróides anabolizantes, o que a obrigou a mudar de sexo em 1997.

No entanto, o Parlamento sul-africano disse que vai interpelar a ONU para que ela denuncie a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) por violação dos direitos humanos no caso da atleta. Mesmo que seja comprovado que ela na verdade é ele, concordo com Rafael quando ele diz que a federação deveria ter feito os exames antes de Semenya disputar a prova, e assim evitar tanto constrangimento.

(Marta)

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